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Como incentivar o hábito da leitura?
A leitura é fundamental para o desenvolvimento cognitivo

A leitura é um dos pilares mais importantes da construção do conhecimento e do desenvolvimento infantil. No entanto, o hábito deve acompanhar (e respeitar) o desenvolvimento psíquico e intelectual dos pequenos. Para isso, é importante compreender os estágios que caracterizam o desenvolvimento dos pequenos com a leitura.
Até os dois anos, por exemplo, a criança não interage tão ativamente com as palavras. O ponto de interesse está, direcionado às imagens e texturas que os livros oferecem. Entre os dois e três anos, os livros podem apresentar um contexto e se relacionar à rotina da criança. É a hora de fazer a ligação entre as tarefas e hábitos do dia a dia, com o que é contato, como o desfralde ou ainda para ensinar pequenas tarefas. Dos três até os seis anos de vida, a criança já pode encontrar no livro uma forma de lazer. No entanto, as imagens ainda são de grande importância, apesar de que, as histórias passam a carregar sua importância despertando interesse das crianças. Nesta fase também, é importante explorar os momentos em família para ler histórias, para exemplificar e conversar sobre o que contado.
Mas, a partir de qual momento os pais podem começar a incentivar esse hábito? A partir de quando se deve incentivar a leitura?
Para responder a estas perguntas vamos pensar sobre o seguinte: Pesquisas recentes indicaram que o brasileiro lê, em média, somente 2,43 livros inteiros por ano e que o gosto pela leitura está diretamente relacionado à uma escolaridade mais elevada. Em outras palavras, pessoas que leem mais têm, geralmente, acesso mais amplo ao conhecimento. Ao descrever sobre o incentivo ao hábito da leitura, a figura da mãe é apontada como alicerce para o desenvolvimento do gosto por livros.
Podemos afirmar então, que apesar de as crianças aprenderem a ler por volta dos cinco anos de idade, é indicado que o costume seja explorado antes de tal idade para despertar, de fato, o interesse deles. Em outras palavras, a criança pode observar e replicar o comportamento dos pais e cuidadores e, assim, pegar gosto pelos livros. Por isso, é fundamental explorarmos oportunidades lúdicas para incorporar a leitura na rotina da criança e darmos o exemplo. Além disso, quanto mais tarde o hábito de leitura for implementado, menos eficientemente os benefícios serão incorporados. Assim, a verdade é que nunca é cedo demais para incentivar a imaginação das crianças.
Os pais podem contar histórias para seus filhos desde o nascimento! É importante gradativamente, aumentar a intensidade das emoções e o tamanho das narrativas que serão contadas. Quando menos esperar, as crianças irão querer ler sempre mais e mais livros inteiros!
Mas existem alguns cuidados para que a criança se interesse pela leitura? Claro que sim, acompanhe algumas dicas:
• apresente livros que estão de acordo com a faixa etária, com histórias adequadas e que eles vão compreender;
• deixe a criança explorar o livro, virar as páginas e viver um momento de descoberta;
• não empurre ou force a leitura, porque pode surtir o efeito contrário. Por isso, deixe livros espalhados por lugares estratégicos, para que o interesse surja naturalmente;
• ao ler para as crianças, interprete frases e história, dando vida aos personagens ao descrever as imagens que decoram as páginas.
Falaremos melhor a seguir sobre cada uma dessas questões. No mais, como a criança pequena está em fase de imitação, é positivo quando os pais também gostam de ler e dedicam um tempo para tal. Assim, esse pode ser um ponto a ser trabalhado em família. Já pensou?
Existem algumas dicas que você pode adotar para que a técnica de leitura seja aprimorada. Por isso, tenha em mente que, para a leitura ser mais eficiente, você pode:
• optar por histórias que aguçarão a curiosidade da criança, buscando temas de seu interesse e compatíveis à sua realidade;
• levar a criança à uma livraria ou biblioteca para que ela possa escolher os livros que considerar mais estimulantes e atraentes;
• estar presente no momento da leitura, pois essa interação será preenchida por maior atenção, carinho e melhores lembranças;
• ajudar o pequeno a desenvolver uma entonação mais adequada, contribuindo ainda mais para seu desenvolvimento linguístico;
• criar um ambiente propício para aumentar a imaginação e melhorar a atmosfera literária, promovendo maior interesse pela leitura. Montar um cantinho aconchegante, com luz um pouco mais baixa e menos estímulos que possam distrair a criança já é um bom começo.
Também é possível estimular a leitura a partir de uma abordagem ativa para a evolução do hábito literário. Peça para o pequeno representar em desenhos o que viu ou compreendeu das histórias compartilhadas em livros. É possível também conversar sobre as obras, levantando dúvidas e questões que podem potencializar o interesse por novas histórias. Nessa hora, é fundamental permitir que a criança explore sua mente e sua criatividade.
Viu só como criar o hábito de ler é importante para o desenvolvimento das crianças em vários aspectos? Por si só, a leitura aumenta a imaginação, desenvolve a capacidade criativa, promove melhorias na habilidade linguística, trabalha as emoções das crianças e as ajuda a aprimorarem suas habilidades comunicativas. Todos esses benefícios terão um significativo efeito a longo prazo, podendo contribuir para o maior sucesso pessoal e profissional da criança.
De modo geral, não são muitos os pais que se dedicam adequadamente a promover a motivação de que os filhos precisam para lerem mais e melhor. Comece a incentivar essa poderosa prática ainda dentro de casa, deixando que os profissionais da educação apenas a aperfeiçoem! Lembre-se de que os pais possuem um papel crucial no desenvolvimento da rotina literária dos filhos.
E você, já incentiva esse hábito pra lá de benéfico da leitura em sua casa, com seus filhos?
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O PRELEC (Protocolo de Avaliação dos Pré-Requisitos para Leitura, Escrita e Compreensão) é uma ferramenta moderna e científica que acompanha o desenvolvimento cognitivo ao longo da vida , permitindo avaliações precisas e intervenções adequadas em cada fase do neurodesenvolvimento. Acompanhamento por fases da vida 1. Infância (5 a 7 anos) Consolidação da atenção sustentada e consciência fonológica ; Desenvolvimento inicial da linguagem estruturada e da coordenação motora fina; Formação das bases neurais essenciais para a alfabetização. 2. Infância intermediária (7 a 12 anos) Expansão da memória de trabalho e funções executivas ; Refinamento de habilidades de leitura, escrita e compreensão textual; Desenvolvimento do raciocínio lógico e sequenciação , importante para matemática e organização escolar. 3. Adolescência Aprimoramento da autorregulação, flexibilidade cognitiva e pensamento abstrato ; Maior capacidade de planejamento e resolução de problemas complexos; Consolidação da autonomia acadêmica e social. 4. Vida adulta e terceira idade Manutenção e monitoramento das funções cognitivas ; Identificação precoce de declínios cognitivos; Possibilidade de intervenções preventivas e de estimulação cognitiva , garantindo qualidade de vida e aprendizagem contínua. Integração com a neurociência O PRELEC se baseia em evidências neurocientíficas que mostram como: O córtex pré-frontal suporta funções executivas e planejamento; O sistema atencional e áreas temporo-parietais sustentam leitura e escrita; A mielinização e redes neuronais se desenvolvem em ciclos, exigindo avaliação adaptada a cada faixa etária. Essa abordagem permite que o protocolo não apenas avalie habilidades , mas também oriente intervenções pedagógicas e terapêuticas específicas para cada fase da vida . Benefícios do acompanhamento longitudinal com o PRELEC Diagnóstico precoce de dificuldades cognitivas e de aprendizagem; Planejamento de estratégias pedagógicas individualizadas; Monitoramento contínuo, garantindo que cada fase do desenvolvimento seja acompanhada com precisão; Apoio a professores, psicopedagogos e fonoaudiólogos na tomada de decisões pedagógicas e terapêuticas. Se você quer acompanhar o desenvolvimento cognitivo de forma científica, moderna e prática , o PRELEC é a ferramenta ideal para crianças, adolescentes, adultos e idosos.

O PRELEC (Protocolo de Avaliação dos Pré-Requisitos para Leitura, Escrita e Compreensão) vai além da avaliação de desempenho escolar: ele mede as habilidades cognitivas fundamentais que formam a base da alfabetização. Antes de aprender a ler e escrever, é essencial que a criança desenvolva pré-requisitos bem estruturados , garantindo que a aprendizagem seja eficiente e duradoura. Principais pré-requisitos para alfabetização 1. Atenção sustentada e seletiva A criança precisa manter o foco em atividades de leitura e escrita, filtrando distrações e codificando novas informações de forma eficaz . 2. Memória de trabalho Permite manipular e reter informações enquanto lê, escreve ou realiza cálculos, sendo crucial para compreensão e planejamento de tarefas. 3. Consciência fonológica Habilidade de identificar, segmentar e manipular sons da fala , fundamental para decodificar palavras e escrever corretamente. 4. Orientação espacial e temporal Essas habilidades são essenciais para: Compreender a sequência de letras e palavras; Organizar ideias no papel; Interpretar conceitos de tempo em textos e tarefas. 5. Funções executivas Incluem planejamento, flexibilidade cognitiva e autorregulação, permitindo: Organizar pensamentos; Resolver problemas; Adaptar-se a novas tarefas ou regras. 6. Coordenação motora fina A criança precisa desenvolver controle motor preciso para escrever letras e números , recortar, desenhar e usar materiais escolares. 7. Linguagem oral estruturada Uso adequado de vocabulário e construção de frases que facilitam a compreensão textual e expressão escrita . Como o PRELEC avalia esses pré-requisitos O protocolo combina tarefas práticas, observação detalhada e análise quantitativa , permitindo aos profissionais: Diagnosticar dificuldades precoces ; Planejar intervenções pedagógicas personalizadas ; Acompanhar o desenvolvimento ao longo do tempo , desde a alfabetização até a vida adulta. Cada tarefa é desenhada para ser clara, motivadora e cientificamente precisa , garantindo resultados confiáveis e aplicabilidade imediata no contexto escolar ou terapêutico. Relação com a BNCC e a neurociência O PRELEC está alinhado à BNCC , contemplando competências de: Reconhecimento do sistema alfabético; Consciência fonológica e fonêmica; Compreensão e produção textual; Raciocínio lógico, sequenciação e classificação; Funções executivas, como autonomia e pensamento crítico. Além disso, fundamenta-se em neurociência cognitiva , observando como: Dos 5 aos 7 anos: atenção e consciência fonológica se consolidam; Dos 7 aos 12 anos: memória de trabalho e funções executivas se expandem; Adolescência e vida adulta: autorregulação e pensamento abstrato se refinam. Se você quer garantir uma alfabetização sólida e preparar crianças para o sucesso escolar , o PRELEC é a ferramenta ideal para avaliar e fortalecer todos os pré-requisitos essenciais.